PGR guineense pede provas sobre alegado plano para matar presidentes do parlamento e do PAIGC

O Procurador-geral da República da Guiné-Bissau, Bacar Biai, pediu hoje ao Tribunal Regional de Bissau para solicitar à Assembleia Nacional Popular “elementos probatórios” sobre alegados planos para assassinar os presidentes do parlamento e do PAIGC.

“Na ordem dessa preocupação, o Procurador-Geral da República instruiu a Vara-crime do Tribunal Regional de Bissau para solicitar ao referido gabinete no sentido de fornecer todos os elementos probatórios que possam facilitar a identificação dos referidos autores para traduzi-los à justiça, assim como, inquirir o subscritor do referido comunicado”, refere, em nota à imprensa, a Procuradoria-Geral da República.

Num comunicado, divulgado terça-feira, o gabinete de imprensa do presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Cipriano Cassamá, refere ter recebido de “fontes bem informadas e posicionadas a informação de que esteve em curso, durante a marcha que teve lugar nos dias 16 e 17, um plano para a eliminação física do presidente do parlamento e do presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC)”, Domingos Simões Pereira.

A Guiné-Bissau vive há cerca de dois anos uma crise política, que levou ao encerramento do parlamento.

O atual Governo da Guiné-Bissau não tem o apoio do partido que ganhou as eleições legislativas de 2014, o PAIGC, e o impasse político tem levado vários países e instituições internacionais a apelarem a um consenso para a aplicação do Acordo de Conacri.

O Acordo de Conacri, patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.

Comité Olímpico/Marcha desportiva encerra actividades comemorativas do dia da organização

(ANG) – O Comité Olímpico da Guiné-Bissau realizou no último fim de semana uma marcha desportiva que assinalou o encerramento das actividades alusivas ao Dia Internacional da organização, assinalada no dia 23 de Junho.

A marcha decorreu sob o lema: “Mover, Apreender e Descobrir” , na qual participaram desportistas de diferentes modalidades, entre as quais atletas, tenistas, judocas, boxistas, basquetebolistas, e que terminou com apresentação de tácticas de combates.

No final, o Secretário-geral do Comité Olímpico da Guiné-Bissau, Eugénio de Oliveira Lopes considerou positivo o balanço das actividades levados a cabo durante a jornada olímpica, “porque conseguiram realizar todas acções programadas”.

Destacou a importância do movimento olímpico relativamente a promoção do desporto e na descoberta de valores, acrescentando que precisam de melhores condições de trabalho para que possam participar na alta competição e conseguir bons resultados.

Para tal, segundo Eugénio Lope,s é preciso que haja um documento que define a política desportiva ao longo e médio prazo.

Destacou a necessidade de construção de infra-estruturas e equipamentos desportivos para que os jovens possam desenvolver as suas capacidades.

ANG/LPG/ÂC/SG

Saúde/AGUIBEF preocupado com elevado índice de mortalidade materno infantil no país

(ANG) – A Associação Guineense para o Bem-estar da Família (AGUIBEF), esta preocupada com o elevado numero de mortalidade materno infantil no país, estimado em cerca de novecentos por cada 100 mil mulheres.

A propósito organizou uma acção de capacitação dos jornalistas no domínio da saúde reprodutivo, que decorreu hoje em Bissau.

No final desta acção, a responsável da juventude desta organização, Filomena Correia Sá pediu a colaboração dos profissionais da comunicação social guineense na divulgação de mensagens sobre o planeamento familiar, para reduzir o índice da mortalidade materno infantil.

“Convidamos aos jornalistas e líderes de opinião para sensibilizarem as autoridades nacionais no sentido de nos apoiarem, em termos financeiros, para que possamos realizar as nossas actividades de sensibilização das mulheres sobre a necessidade do uso de métodos de contracepção de gravidez indesejada”, explicou.

Por outro lado, Filomena Sá lamentou as dificuldades com que se deparam no desalfandegamento dos materiais sanitários, facto que segundo ela já provocou, várias vezes, danos materiais, por isso solicita ao executivo no sentido de criar mecanismos que facilitam à organização no momento desalfandegamento dos seus materiais sanitários.

Em nome dos jornalistas, Sãozinha Ié deixou a promessa de que os órgãos da comunicação social vão fazer tudo para apoiar a AGUIBEF na suas actividades de sensibilização das pessoas com a finalidade de reduzir a mortalidade materno infantil.

ANG/LPG/ÂC/SG

Governo da Guiné-Bissau e União Europeia negociam novo protocolo de acordo

Bissau, 10 Mai 17 (ANG) – O Governo guineense, através do Ministério das Pescas, leva a cabo desde segunda-feira, as negociações com a União Europeia para eventual assinatura de um novo protocolo de acordo de pescas.

O actual protocolo de acordo das pescas entre a Guiné-Bissau e a União Europeia para o períofo 2014 à 2017, termina em Novembro deste ano.

As informações constam no comunicado à imprensa do Ministério das Pescas entregue hoje a redacção da Agência de Notícias da Guiné (ANG), no qual a tutela informou que optou pela constituição de uma delegação nacional pluridisciplinar com vista a salvaguardar os interesses do Estado na gestão dos recursos haliêuticos sob a jurisdição da Guiné-Bissau.

“ A delegação é composta por elementos da Presidência da República, da Prematura, do ministério da Economia e Finanças, Instituto da Biodiversidade das Áreas Protegidas IBAP, UICN como forma de assegurar o reforço das capacidades que caracteriza a acção do actual executivo na base da coesão e co-responsabilidade”, refere a nota.

Na nota o ministério das pescas explicou as razões de não envolvimento do Instituto Marítimo e Portuário (IMP) no processo, alegando que no seu estatuto não consta a gestão do sector das pescas, nem a manutenção de equilíbrio do ecossistema ou a exploração sustentada dos recursos haliêuticos.

ANG/LPG/SG

Governo lança campanha comunitária de prevenção contra paludismo

O governo iniciou hoje uma campanha de sensibilização comunitária sob o lema “acabar de vez com o paludismo”, para que decorrer até 20 do corrente mês em todos os bairros de Bissau.

Durante o acto, a Secretária de Estado de Gestão Hospitalar, Maria Inácia Có Mendes, destacou que é importante o uso de mosqueteiros em casa, para se prevenir das picadas dos mosquitos e também ajudar, de uma forma positiva, o Ministério de Saúde, a pôr o fim a esta doença.

“O governo guineense sozinho não consegue travar este flagelo.É necessário o apoio dos parceiros nesta luta.Vimos a Organização Mundial de Saúde (OMS) que apoiou bastante este projecto, para que de facto este evento tornasse hoje uma realidade ”, disse a Secretaria de Estado de Gestão Hospitalar.

Sem avançar números, Maria Inácia Mendes realçou, por outro lado,que os mosqueteiros distribuídos nos últimos anos pelo Ministério da Saúde Publica em todos os cantos do pais, contribuiu bastante para a redução dos casos de paludismo na Guiné-Bissau.

“A campanha iniciada hoje, também servirá para sensibilizar aquelas pessoas que alegam não conseguirem dormir debaixo de mosquiteiros porque sentem sufocados, e presos. Favor seguirem a orientação dos técnicos do ministério da Saúde”, destacou Maria Inácia Co.

Em representação dos populares do bairro de Quelele, Mussa Candé disse que a a campanha faz lembrar que se aproxima da época das chuvas, tempo em que se convive com muitos mosquitos, razão pela qual os mosqueteiros serão muito úteis para a protecção da saúde.

Mussa Cande aproveitou a ocasião para pedir apoio para o centro de saúde local em materiais indispensáveis para que os médicos ali afectos possam trabalhar em melhores condições.

Por seu turno e em representação da OMS na Guiné-Bissau Inácio Alvarenga revelou que mais de 2012 milhões de pessoas foram infectados pela doença, de acordo com os dados apresentados em 2015.

“Se vermos bem este número, chegaremos a conclusão de que é muito mais elevado que a população da Guine-Bissau. Os dados revelam ainda que dos 100 por cento de portadores desta doença 90 porcento são de África”, descreveu o representante.

Inácio Alvarenga acrescentou que é importante pensar em conjunto na forma ou maneira de pôr o fim ao Paludismo na Guine-Bissau para que todos os guineenses possam ter um boa saúde .
ANG/LLA/SG